sexta-feira, 28 de junho de 2013

LINHA DO TEMPO DE CONCEITOS: O ILUMINISMO E A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


            No primeiro bimestre do ano de 2013 a professora Maria Alice Mota trabalhou com os estudantes do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Effie Rolfs os aspectos do Iluminismo movimento formado por intelectuais europeus que se caracteriza principalmente pela valorização da razão e autonomia em aspectos econômicos e sociais, desse modo há grande presença de conceitos e teorias criados nos séculos XVIII e XIX, que repercutiram em aspectos da Revolução Industrial iniciada na Inglaterra e considerada marco da instauração das sociedades modernas tanto em aspectos econômicos quanto sociais.
        O principal objetivo do trabalho com o Iluminismo e a Revolução Industrial é a possibilidade de demonstrar aos estudantes ideias que foram determinantes a formação de um capitalismo e a defesa dos direitos do operariado da época, desse modo foi apresentada uma atividade de revisão da matéria sobre o Iluminismo e Revolução Industrial no 2º ano do Ensino Médio, turma A, da Escola Estadual Effie Rolfs. A atividade realizada nos dias 19 e 22 de março envolveu análise de imagens e textos produzidos nas duas temporalidades apresentadas pela professora Maria Alice Mota Araújo.
            A atividade transcorreu da seguinte forma: dividi a turma ao meio dizendo que se tratariam de duas equipes que responderiam as minhas questões apresentadas sobre as gravuras e textos trabalhados. Para ver as imagens e textos trabalhados, siga o link: https://docs.google.com/document/d/1DBBQkVWnr19fpyHY_A7N0-0p365Ro4MrisHVWx-8czo/edit?usp=sharing


          Essa atividade objetivou principalmente que os estudantes conseguissem relacionar os conceitos sobre os séculos XVIII e XIX com os conhecimentos trabalhados com a professora em aulas anteriores. Assim estariam revisando a matéria e construindo pontes entre o conhecimento passado pela professora sobre os acontecimentos com os conceitos construídos na época.
            Percebi uma participação e envolvimento da turma em geral pelo fato de tratar de uma disputa entre “equipes”, a vontade de responder uma pergunta era aguçada, assim quatro ou cinco estudantes dentre os 32 se sentiram à vontade para falar, os outros se limitavam a comentar entre eles mesmos. Ver pinturas e textos da época do iluminismo e da Revolução Industrial, despertou neles o interesse de imaginar como seriam as coisas naquela época.
            Ao final da aula pedi aos estudantes que me entregassem nas próximas aulas um relatório sobre a atividade com ponderações sobre vantagens e problemas na mesma, relatórios de alguns estudantes podem ser vistos no seguinte link: https://docs.google.com/document/d/1VohgyMopd_v5aaBE6_lWNfLZUKTNX4srdZmluauSNEU/edit?usp=sharing


         A partir da leitura dos relatórios percebi que a aula foi interessante e enriquecedora aos estudantes, que na maioria das vezes citaram o fato da aula ter se tornado mais dinâmica, nunca desmerecendo a atuação de Maria Alice, mas percebendo que levei um meio mais divertido para a fixação do conteúdo.

Seguem algumas imagens apresentadas aos estudantes para discussão:

Bibliografia:
AZEVEDO, Gislane Campos. O “Século das Luzes”. In: AZEVEDO, Gislane Campos. História em Movimento: ensino médio. São Paulo: Ática, 2010, p 148-157.
AZEVEDO, Gislane Campos. A Revolução Industrial. In: AZEVEDO, Gislane Campos. História em Movimento: ensino médio. São Paulo: Ática, 2010, p 158-168.
HOBSBAWM, Eric. Revolução Industrial. In: HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. 24ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009, p159-188.
LYRA, Maria de Lourdes Viana. O Impacto das “Novas Ideias”: as vertentes da Ilustração. In: LYRA, Maria de Lourdes Viana. A utopia do poderoso império: Portugal e Brasil: bastidores da política, 1798-1822. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1994, p25-60.
SCHIMIDT, Mário Furley. O Iluminismo. In: SCHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica: ensino médio: volume único. São Paulo: Nova Geração, 2005, p 245-254.
SCHIMIDT, Mário Furley. Revolução Industrial. In: SCHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica: ensino médio: volume único. São Paulo: Nova Geração, 2005, p 206-215.

Fontes:
DESCARTES, René (1596-1650). Discurso do método. Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil: ensaio sobre a origem e os limites e os fins verdadeiros do governo civil. Trad. Magda Lopes de Maria Lobo da Costa. Petrópoles: Vozes, 1994.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Discurso sobre A Origem da desigualdade. Trad Maria Lacerda de Moura. Versão para eBook Ed. Ridendo Castigat Mores. Disponível em: www.jahr.org, acesso em: 09 de março de 2013.
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações: Investigação sobre sua natureza e suas causas. Trad Luiz João Baraúna. São Pulo: Editora Nova Cultural Ltda. Disponível em:eboookbrowse.com, acesso em: 09 de março de 2013.

Imagens:
Charles-Nicolas Cochin. Extracto do frontispício da Encyclopédie, 1772. Disponível em: Blog: http://aeradasrevolucoesmt.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html. acesso em: 09 de março de 2013.
Imagens de Descartes, Locke, Newton, Rousseau. Disponível em: bolg http://aeradasrevolucoesmt.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html, acesso em: 09 de março de 2013.
Imagem de Adam Smith, disponível em: http://estudantesecundarista.blogspot.com.br/2012/08/o-que-e-uma-teoria-cientifica.html acesso em: 09 de março de 2013.
Fiadeira Mecânica de James Hargreaves. Disponível em: http://senac46.wordpress.com/category/turma-46/. Acesso em: 09 de março de 2013.

Bolsista: Sara Helena Amaral de Sousa